Continuando nossas reminiscências de longa data, coloco aqui agora uma das aventuras mais sem-noção que eu já mestrei, mesmo que tenha ficado muito maneira no final.
Os Personagens e os Jogadores
O grupo se consolidou nos personagens mais atuantes da sessão anterior e nos jogadores mais pilhados, conseqüentemente.
Adrisha, Drux, Thorian, Liaky e Pandarth estavam nos cascos com a situação da morte da princesa. E os jogadores Luli, Brás, Ximu, Diogo e Ronaldo pareciam ter desenvolvido uma afinidade boa em pouco tempo juntos.
Aventura
A idéia era fortalecer o sentimento de perda e de justiça, levando o grupo a encontrar um grande covil de orcs perto do Vale da Adaga, com mais de 250 inimigos.
O ano era 1367, O Ano do Escudo, nos últimos dias do mês de Hammer.
Encontros e Dificuldades
1 - Seguir as pistas e rastros deixadas pelos orcs da sessão anterior até uma caverna fortificada, encontrada no paredão das Montanhas da Boca do Deserto, quase na entrada do Vale da Adaga.
2 - Encarar algum problema com possíveis encontros dentro desse covil. Mal sabia eu que só tinha louco jogando. E que iriam encarar mais do que alguns encontros com patrulhas internas, pois iriam chamar TODOS os 250 pra confronto direto.
3 - Encontrar novas evidências incontestáveis de que um traidor manipula os eventos contra Cantilis.
4 - Sentir a urgência de ir até a cidade élfica para maiores investigações.
Desfecho da Sessão
O grupo se armou e se protegeu o suficiente para encarar um pequeno exército, e foi o que aconteceu. Com o dinheiro da comitiva de Alandrielle recuperado, compraram armas especiais e armaduras na Torre Retorcida de Ashaba, a pedido da própria Adrisha.
Então eles seguiram rastros de vandalismo e depredação desde o esconderijo do grupo que havia matado a comitiva de Alandrielle até a caverna dos orcs, que seus habitantes chamavam de Lugh Ukt Hai, ou Grande Buraco Fedorento.
Lá, aproveitando-se dos corredores estreitos, chutaram o pau da barraca e chamaram os bichos pra porrada, todos os 250 que estavam no Grande Fedorento. E não fizeram feio, apesar de chegarem perto do desespero... Como todos eram toscos e de força descomunal, conseguiam matar facilmente todo orc que chegava pelo corredor, que só cabia dois por vez. E revezavam no combate, se afastando e deixando corredores cheios de cadáveres.
Quando os orcs perceberam que tinham já menos da metade do seu grupo, acharam que o inimigo era muito maior do que esses cinco loucos. E se entregaram... (eu já tava cansado de rolar esse combate interminável, já que eles realmente matavam dois orcs por rodada na espadada e mais dois por flechada - de bobeira, eu mestrei um massacre de 140 orcs)
Foi quando o grupo encontrou na cavidade da caverna que os líderes dos orcs guardavam tudo o que eles tinham de mais importante. Desde um pequeno tesouro, muito bem aceito pelo grupo, até a papelada com movimentações detalhadas de tropas de ataque contra Cantilis. E suas defesas e fraquezas, que só poderiam ser descobertas por quem lá vivesse.
Era hora de retornar a cidade, e de Adrisha dizer a seu pai sobre a morte da irmã.
Observações
Fiquei cansado com o combate, mas os jogadores podem levar essa pra casa... Realmente estriparam, sem eu facilitar, um exército de orcs. Usando nada mais do que tática e ambiente.
Mas a trama tava andando. Mal esperavam pra ver...
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