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segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Mestre - Forgotten Realms - Campanha Lendas dos Reinos - Segunda Aventura



Introdução

Continuando nossas reminiscências de longa data, coloco aqui agora uma das aventuras mais sem-noção que eu já mestrei, mesmo que tenha ficado muito maneira no final.

Os Personagens e os Jogadores

O grupo se consolidou nos personagens mais atuantes da sessão anterior e nos jogadores mais pilhados, conseqüentemente.

Adrisha, Drux, Thorian, Liaky e Pandarth estavam nos cascos com a situação da morte da princesa. E os jogadores Luli, Brás, Ximu, Diogo e Ronaldo pareciam ter desenvolvido uma afinidade boa em pouco tempo juntos.

Aventura

A idéia era fortalecer o sentimento de perda e de justiça, levando o grupo a encontrar um grande covil de orcs perto do Vale da Adaga, com mais de 250 inimigos.

O ano era 1367, O Ano do Escudo, nos últimos dias do mês de Hammer.

Encontros e Dificuldades

1 - Seguir as pistas e rastros deixadas pelos orcs da sessão anterior até uma caverna fortificada, encontrada no paredão das Montanhas da Boca do Deserto, quase na entrada do Vale da Adaga.

2 - Encarar algum problema com possíveis encontros dentro desse covil. Mal sabia eu que só tinha louco jogando. E que iriam encarar mais do que alguns encontros com patrulhas internas, pois iriam chamar TODOS os 250 pra confronto direto.

3 - Encontrar novas evidências incontestáveis de que um traidor manipula os eventos contra Cantilis.

4 - Sentir a urgência de ir até a cidade élfica para maiores investigações.

Desfecho da Sessão

O grupo se armou e se protegeu o suficiente para encarar um pequeno exército, e foi o que aconteceu. Com o dinheiro da comitiva de Alandrielle recuperado, compraram armas especiais e armaduras na Torre Retorcida de Ashaba, a pedido da própria Adrisha.

Então eles seguiram rastros de vandalismo e depredação desde o esconderijo do grupo que havia matado a comitiva de Alandrielle até a caverna dos orcs, que seus habitantes chamavam de Lugh Ukt Hai, ou Grande Buraco Fedorento.

Lá, aproveitando-se dos corredores estreitos, chutaram o pau da barraca e chamaram os bichos pra porrada, todos os 250 que estavam no Grande Fedorento. E não fizeram feio, apesar de chegarem perto do desespero... Como todos eram toscos e de força descomunal, conseguiam matar facilmente todo orc que chegava pelo corredor, que só cabia dois por vez. E revezavam no combate, se afastando e deixando corredores cheios de cadáveres.

Quando os orcs perceberam que tinham já menos da metade do seu grupo, acharam que o inimigo era muito maior do que esses cinco loucos. E se entregaram... (eu já tava cansado de rolar esse combate interminável, já que eles realmente matavam dois orcs por rodada na espadada e mais dois por flechada - de bobeira, eu mestrei um massacre de 140 orcs)

Foi quando o grupo encontrou na cavidade da caverna que os líderes dos orcs guardavam tudo o que eles tinham de mais importante. Desde um pequeno tesouro, muito bem aceito pelo grupo, até a papelada com movimentações detalhadas de tropas de ataque contra Cantilis. E suas defesas e fraquezas, que só poderiam ser descobertas por quem lá vivesse.

Era hora de retornar a cidade, e de Adrisha dizer a seu pai sobre a morte da irmã.

Observações

Fiquei cansado com o combate, mas os jogadores podem levar essa pra casa... Realmente estriparam, sem eu facilitar, um exército de orcs. Usando nada mais do que tática e ambiente.

Mas a trama tava andando. Mal esperavam pra ver...


terça-feira, 30 de novembro de 2010

Mestre - Forgotten Realms - Campanha Lendas dos Reinos - Primeira Aventura


Introdução

Essa campanha começou faz muuuuito tempo, em 1995. Na época, eu tinha uma namorada que adorava jogar, chamada Luzia. A Luli, como todos a conheciam melhor, teve um outro namorado antes de mim que a apresentou pra esse multiverso de possibilidades que é o RPG. Mesmo antes da gente namorar, ela curtia muito assistir as aventuras que eu mestrava de MARVEL e sempre quis jogar uma campanha minha de fantasia (já que ela não curtia muito supers)...

Pois é, foi só a gente começar a sair junto que ela veio com aquela carinha de pidona e eu - que sou um banana com mulher bonita - resolvi criar algo pra ela se divertir. Mal sabia eu que estava desenvolvendo o embrião da minha saga mais ducacete que já mestrei até hoje. Não é a tôa que ela teve 15 anos de excelência e diversão.

O nome da campanha nem fui eu quem deu... Foi a Luli mesmo que escolheu o cenário de Forgotten para jogar, deu o nome pra campanha, deu idéia para os personagens dos outros jogadores, entre outras empolgações da baixinha da tijuca.

E esse foi o início!

Os Personagens e os Jogadores

- Adrishadellana, elfa da lua guerreira e fortona, Filha de um maioral dos elfos (tipo princesa, ou você acha que ia ser muito diferente disso? hehehe). Essa batia igual gente grande. Personagem da Luli.

- Drux, humano guerreiro e bombado, igual a quase todos os personagens dessa roda. Personagem do Brás, um ex-aluno meu e camarada muito gente boa.

- Thorian, meio-elfo guerreiro, ladrão e mercenário, mais um dos supermusculosos. Esse caiu como uma luva pra trama que eu tava bolando no início da campanha. Personagem do Carlos Eduardo Ximú, meu irmãozasso.

- Liaky, elfo selvagem guerreiro especialista em bumerangues. Mais um dos gorilas fortões. Personagem do Diogo Skum, na época, outro aluno meu, e hoje, um dos amigos mais fiéis.

- Pandarth, humano ranger, especialista em cavernas e Underdark. O único do grupo que cabia na armadura, pois tinha força mais normal. Esse personagem era do Ronaldo,o arroz de festa que provavelmente está em nove a cada dez rodas de RPG do universo. E é só como jogador, nunca mestrando. Cara de pau, mas muito gente boa, além de ser um ótimo jogador.

Tiveram ainda mais três personagens feitos, mas os jogadores não apareceram pra jogar e, portanto, foram devidamente usados como bucha pra apelo dramático sanguinolento. Se é que me entendem...

Aventura

Ela começa em uma cidade nas árvores, Cantilis Cantril, próxima a estrada principal que percorre o Vale da Adaga.

O ano era 1367, O Ano do Escudo, e eu resolvi iniciar a aventura bem no mês de Hammer, no início da segunda dezena.

Encontros e Dificuldades

1 - Sequestro de Alandrielle, irmã mais velha de Adrishadellana e filha do Orador da Luz da Manhã, líder de Cantilis. Ela se dirigia para o Vale da Névoa com sua comitiva de acompanhantes e seguranças para conhecer Liaky Merlenajnar, prometida para casamento. Orcs atacam a comitiva na região do Vale das Sombras, levando a princesa Alandrielle para o Subterrâneo.

2 - Haviam poucas pistas que levassem ao paradeiro da princesa. E tentar resgatá-la o mais rápido possível era um sonho inalcançável. Demoraram muito para encontrar uma passagem segura para o Subterrâneo e quando chegaram lá, já era tarde... Os orcs já haviam feito barbaridades com ela e suas acompanhantes, e esquartejado todos depois que terminaram de 'brincar'.

3 - Depois de rastrear e matar sem piedade todos os malditos assassinos, os personagens encontraram uma mensagem cifrada para o líder desses orcs. Com uma tradução lenta, mas certeira, descobriram que houve um mandante do crime, e ele foi o responsável direto pela facilidade da escaramuça. Na mensagem havia até detalhes sobre os seguranças da princesa. Algo muito podre acontecia em Cantilis.

Desfecho da Sessão

O descobrimento da tortura e morte de Alandrielle e de todos os membros de sua comitiva deixaram todos os jogadores cabisbaixos e irritados, mas também deu a todos um propósito: descobrir o mandante desse brutal ataque e o porquê desses assassinatos.

Observações

A sensação de vingança uniu o grupo num misto de justiça torpe e curiosidade mórbida... Interessante!

As sessões seguintes prometiam...