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quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Mestre - Material de Campanha 2

E para terminar de ilustrar o tamanho de Toril, coloco aqui uma comparação que eu mesmo fiz, já que vou começar uma campanha nessa região do mapa. Olha só o tamanho de todo o estado do Rio... Olha o tamanho da Baia de Guanabara!

Mestre - Material de Campanha

Consegui essa ilustração para mostrar o tamanho do mapa de Forgotten Realms, se fosse usar termos do nosso mundo. Acho que deu pra perceber o quanto essa bagaça é grande.

Mestre - Forgotten Realms - Campanha Guerra das Sombras - Prelúdio...

Aqui começa realmente a campanha. Vou complementar, sempre que puder, o jogo com textos que possam aclimatar e colocar os jogadores mais imersos na ambientação.

Guerra das Sombras - Capítulo 01 - Todas as Estradas Levam à Águas Profundas

Antes dos primeiros raios da manhã surgirem nos telhados avermelhados da Cidade Que Não Dorme, os ecos dos passos apressados de Sexton já incomodavam os ratos e mendicantes das ruas do Beco do Morto Que Anda, um dos lugares mais perigosos para um transeunte solitário perambular naquela hora. Claro que isso não parecia incomodar o rapaz apressado, pelo contrário, dava a nítida impressão de que ele estava usando essas ruas exatamente por causa da sua fama macabra.

Sombras observavam de vários lugares, mas a velocidade do jovem malandro continuava a mesma, sentindo-se seguro em meio a seus pensamentos. Em sua cabeça, estava fazendo a coisa mais importante do mundo, e nada poderia deter sua velocidade. Em suas mãos estava um rolo de pergaminho, uma imagem pintada em uma folha de papel grosseiro, com várias coisas escritas em código ladino, para apenas os olhos certos poderem saber do que se tratava.

Depois de se esgueirar por passagens que quase ninguém teria noção de sua existência, Sexton, mais conhecido entre os seus colegas de profissão pelo nome de "Seis Dedos", parou perante uma grade grossa e mal acabada, na entrada de um cano de esgoto grande que desembocava no despenhadeiro do cais do porto. Fez dois sinais com a mão direita sobre o peito, que foram vistos por alguém no interior do cano, pois logo a seguir foi aberta uma porta secreta na lateral do cano, por onde Sexton rapidamente entrou.

- Você foi seguido, Seis Dedos! Mas conseguimos despistar os dois guardas. Eles não vão mais incomodar.

- Hein? Sério? Eu jurava que não tinha dado tempo de ter sido visto. Como...

- Não faz diferença agora. Pode entrar no salão, que o chefe tá esperando a mercadoria.

- Claro! Claro! Fui, Garrote! Bonita barba, cara. Te deixa bem jovial, assim, como um escalpo mal feito.

- Ah, vai a merda!

Com um sorriso, o jovem seguiu por um curto corredor que terminava numa saleta. Nela havia uma porta de ferro e três seguranças fortemente armados. Também tinha um crânio preso por uma corrente na lateral da porta. Sem dizer palavra, tocou a fronte do crânio.

- O miserável sem mãe do Seis Dedos! - sussurrou o crânio, com uma luminosidade avermelhada nos olhos.

A porta se abriu por dentro e Sexton entrou sem cerimônia. O salão que se viu a seguir era suntuoso e cheio de riquezas. Com estátuas e relíquias, tapeçarias e quadros pintados, caixas e mais caixas ornamentadas em ouro.

- Bom dia, rapaz! - disse uma voz grossa, vinda do canto extremo da sala, onde estava um alto e esguio draconato, de pele brilhante e negra. Trajava uma túnica vermelha e dourada, com jóias espalhadas pelos dedos e percoço. - Vamos, entregue logo as notícias e parta. Pegue seu dinheiro na saída...

Sem demora, Seis Dedos colocou o rolo de pergaminho na mesa que se encontrava no centro da sala e saiu apressado, sem olhar para trás.

O reptiliano não se mexeu, apenas olhando para a elfa negra que pulava do teto sombrio e pegava agilmente o papel. Com um sotaque típico dos drows do Subterrâneo, a elfa transmitiu o conteúdo do código secreto.

- Temos a informação, senhor. Ao que parece, o Martelo de Grumbar realmente foi trazido para Toril. Nossos agentes dizem que ele está em algum lugar de Akanul. E já temos alguns dos nossos por lá.

- Curioso, Nahj! Quero que vá pessoalmente cuidar disso. E não volte de mãos vazias. Sabe o quanto é importante para nossos planos o uso das chaves elementais.

Horas e horas se passaram antes da drow sair da sala, com todos os detalhes do plano e da missão repassados a exaustão. O grande prêmio era simples,... conseguir as chaves elementais. O Martelo de Grumbar, a Lâmina de Kossuth, o Arco de Akadi e o Tridente de Istishia. Quatro artefatos, quatro grandes armas heróicas, quatro chaves para o Caos Elemental.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Mestre - Forgotten Realms - Campanha Guerra das Sombras - Convocação para Jogo!

Como eu curti bastante o D&D 4Ed, estou reassumindo meu compromisso da volta do meu velho e querido Forgotten realms. A campanha antiga, com nova roupagem...

Estou, se não me engano, com alguns jogadores já com seus respectivos personagens.
- Ximu, com seu Draconato vermelho, paladino de Bahamut.
- André e o Genasi do fogo, paladino de Amaunator.
- Marcão e seu Alto Halfling, mago e ladino.
- Alvaro, ainda sem personagem.
- Vivi, também sem personagem.

Tem vaga pra mais dois jogadores, mas ainda não ouvi ninguém se agitar...

A aventura se passa em 1479 CV - O Ano do Imortal, cerca do dia 3 da segunda dezena de Hammer - Calendário de Harptos.
O cenário inicial é Akanul, reino genasi com dezenas ilhas flutuantes e um rasgo imenso no chão, que leva até as entranhas do Subterrâneo. Sua capital, Airspur, é uma cidade tridimensional, com várias terramotes ligadas entre sí por correntes e elevadores mágicos, além de círculos de teleporte espalhados por todos os bairros. Os habitantes mais comuns são genasis do ar e do fogo, mas todos os quatro tipos de genasi são encontrados facilmente na maior e mais interessante cidade de toda a região. Outras raças também são razoavelmente comuns, principalmente humanos anteriormente escravizados pelos aboletes do Mar Interno, que agora servem na cidade como serviam seus antigos mestres, já que suas mentes não possuem mais nenhuma sombra do que eram antes do sofrimento que tiveram.

Quero começar a mestrar no último domingo de janeiro, lá pelas 3:00h PM. Espero poder contar com todos!!!

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Jogador - D&D 4E - Impressões interessantes na visão de player...

Faaala, galera!

Hoje eu estou chegando com a empolgante impressão de que a 4’ Edição do D&D é MUITO legal. Sério! O pessoal não mediu esforços para que todos os personagens fossem importantes de alguma maneira para o grupo. Não é só mais um bando de personagem maneiro andando em bando. É um grupo quer pode ser coeso, que pode ganhar muito se adquirir experiência de forma conjunta. É, pela primeira vez, um grupo feito para se divertir em conjunto.

Por si só, esse feito já deve ser digno de nota.

Mas como eu curto dar detalhes que podem ser interessantes pra voces que lêem essas doideiras que escrevo, vou citar todos os pontos legais do jogo que joguei ontem, dia 09/01.

O mestre foi o Alvaro, parceirão velho de guerra, que também era jogador meu na roda de Starcraft que o Marcos implodiu. Ele passou os últimos vinte dias espalhando que ia voltar a mestrar algo pra galera, que fazia um tempão que as idéias batiam e empolgavam ele. Bem, ele mestrou mesmo. Sem pilha...

Eu fiz um anão warlord (guerreiro meio líder), com um pé lá nos lados paladinescos. E junto com esse carinha, ainda foram rolados pela galera um anão guerreiro, um clerigo humano, um bárbaro humano meio Conan, uma ranger humana forte bagaray, um molequinho ranger putarqueiro e um guarda da milicia da cidadezinha, humano também.

A trama da aventura não deu pra ver toda. Começamos tarde a jogatina e foi a típica sessão pra juntar galera. mas a pancadaria no final, foi "voadora nos peitos". Deu pra sentir o sistema e posso garantir que vai empolgar geral.

Os detalhes da história, eu coloco no próximo post, quando eu entender melhor a trama toda, e aproveito pra falar em detalhes dos personagens.

Mas desde já, posso dizer que esse novo D&D é matador! No bom sentido!!!

Abaixo segue a ficha do meu anão warlord. Foi rolado! Todo mundo viu!!! ;P

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Jogador - MARVEL - Minha primeira vez como herói

É, rapaziada. Pra tudo tem uma primeira vez. E, admito, pra mim nem foi assim como se eu nunca tivesse jogado. Afinal, Universo Marvel sempre foi minha casa, desde criancinha. Eu conhecia MUITO mais do que o mestre. E isso facilitou demais a minha vida. E a de meus colegas de jogo também...

Introdução

Foi mais ou menos assim,...

Eu, antes de jogar qualquer RPG, criei o personagem de MARVEL meio esquisito, que não tinha todos os poderes batendo e com habilidades típicas de um herói da Casa das Idéias. Como ele ficou um pouco saladão (poderes todos rolados - ARGH), acabou que botei o nome dele de Isnogood por causa disso. O cara seria um filho de turco, motorista de taxi em New York, com seu poder principal de Magnetismo.

Como não foi só eu que rolou personagem, achei que valia uma pilha pra refazer tudo depois de ver que tinha até cara com poder elétrico e que respirava debaixo d'água (Enguia Elétrica???).

Foi quando eu tive a idéia de rolar dois poderes e escolher o restante baseado nesses que foram rolados. E se alguém não gostasse de algum desses dois, poderia transformar esse em 3 power stunts (habilidades que melhoram um poder específico) do poder restante.

Foi aí que saiu cada personagem 10 que vou te contar... Olha só a lista abaixo!

Personagens & Jogadores

Elemental - Rolei poder de Controlar Terra e Gerar Fogo. Ou virava o Vulcão, ou escolhia controlar os quatro elementos, como a Cristalis, dos Inumanos. Claro que escolhi a segunda hipótese, já que o nome do personagem não ficou Vulcão, né...

Sangue Negro - Personagem de um cara que nem me lembro o nome. Como eu criei o nome pra ele e o visual também, acabei pegando o personagem pro Universo Icongrafx. O cara tinha poder de Sombras, Rajadas de Força Negra e Emanar Medo. O conceito parecia o do Sombra da DC, mas eu deixei ele mais sombrio e mudei os poderes depois que ele foi deliberadamente anexado ao ICONVERSE.

Verdejante - Menina capaz de Controlar as Plantas e Poder de Cura. Logo se vê que essa heroína teria futuro no grupo, se a jogadora não faltasse mais que dinheiro no fim do mês. Ah, o nome dela era Patricia.

Atropelo - Um mulato do Harlem com poderes de Supervelocidade e Pele Resistente. Pelo nome, dava pra sentir o que o Guilherme, amigo da escola, queria fazer com ele. Logo que começou a jogar, já tinha os Vingadores na cola dele. Acabou jogando só duas sessões por causa disso.

Aventura

O mestre, pra variar, adorava pegar no meu pé. Mas foi legal isso, de certa forma, pois eu consegui embasar bastante o mundo dele com um pouco do meu conhecimento da ambientação que ele usou.

Como eu era o único mutante, claro que a primeira pancadaria tinha que ser com uma porrada de Sentinelas caçadores de mutunas. E era óbvio que fui o que menos foi efetivo, já que eles estavam preparados para cada poder meu.

Mas a pancadaria atraiu os outros personagens. A Verdejante era do Brasil e tava no aeroporto quando viu os droides sobrevoando Manhattan e descendo o catete em mim. O Atropelo foi mais direto,... eu fui arremessado no ônibus em que ele estava. E o Sangue Negro, pra não fugir ao seu nome dúbio, ficou observando tudo sem interferir, até ele perceber que eu tava tentando proteger inocentes na rua da rebarba do combate.

Aí, depois que todos estavam juntos, constatamos que esses Sentinelas tinham sido roubados do governo e estavam sendo alterados pelo Consertador para serem simplesmente ladrões de equipamento tecnológico da base da SHIELD de New York. Mas a programação original deles não tinha sido apagada. Assim que eles me detectaram na banquinha de jornais que eu trabalhava, rolou só cachação no papai aqui.

Foi legal encarar o Consertador e várias das parafernálias que o mestre inventou. Principalmente alguns robôs que imitavam o Homem Aranha. Realmente me senti dentro de um Gibi.

Encontros e Dificuldades

Nem foi tão dificil assim.

1 - Sentinelas dos antigos, que estavam para ser reciclados na base da Força Aérea em New York.

2 - Salvar a população enquanto os droides usavam poder total pra tentar me matar.

3 - Juntar todos pra pegar o Consertador foi engraçado. Dificil de engolir a voz dele gravada, falando o que os Sentinelas tinham que roubar... Mas Ok, de vez em quando uma coisa ridícula até que diverte.

4 - Invadir o esconderijo do Consertador nos esgotos da cidade e encarar o sistema de defesa dele.

5 - Encarar robozinhos GI-Joe, bolas de metal quicantes, raios vindos de buracos nas paredes (o tempo todo, de todo lugar) e pegar um robô fake do Consertador.

6 - Finalizar com dois Homens Aranha pra cada jogador. Porradaria franca, mas ducacete. Primoroso!

Desfecho da Sessão

Uma coisa eu posso falar, o Elemental RULEIA! O chato é que eu fui o único que continuou a jogar depois de algum tempo. Acho que o pessoal que fez os personagens tinha outra concepção de RPG, ou só não curtiam mesmo quadrinhos. Bem, eu tô aqui, firme e forte!!!

Observações

Tive um mestre que curtia gibi, mas não era superfã de quadrinhos como eu. Vamos dizer que, depois de desenhar pra caramba e criar literalmente centenas de personagens e historinhas pra cada um, eu tomei conta do jogo. E com isso, ficava mole pensar em como sair de cada situação.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

MESTRE - Mutants & Masterminds - Já tenho os dois livros em PDF. Aguardem novidades!

Tá na hora de botar a minha mão na massa. Quero ver se essa versão do M&M é tão boa quanto a da Segunda Edição.

Sei que essa versão do DC Adventures vai dar pano pra manga facinho...

Agora, tá na hora é da MARVEL acordar e voltar a produzir um RPG deles. Bem que podia ser com esse maravilhoso sistema de Supers.

Um dia, quem sabe, eu também não faço a versão do ICONVERSE?