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segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Jogador - D&D 2ªEd - Mundo de Cabal - Terceira Aventura

Já que eu não tenho jogado nada e muito menos mestrado, vou usando aqui pra relembrar os melhores momentos que tive como jogador.

Eu acho que todas as minhas andanças como jogador foram proveitosas, mas as primeiras aventuras sempre possuem um sabor novo. Então fica claro a minha paixão ao contar aqui cada sessão que tive, vívidas na memória exatamente por causa de ser a época do descobrimento do RPG e das possibilidades infinitas.

INTRODUÇÃO

Continuando a linha da campanha do Sergio Cabau,...

Na primeira sessão tivemos o casamento da irmã do Borer (meu personagem) de forma conturbada, pois orcs tinham sequestrado o padre para que ele usasse seus poderes de cura em seu líder ferido.

Na segunda sessão nós fomos avisar as autoridades da apariçao de uma guarnição orc e encontramos algo muito pior. Exércitos invasores marchavam a toda volta, sitiando o Forte do Falcão Negro, fortaleza que defendia todas as terras próximas. Nós fomos forçados a fazer escaramuças de guerrilha para ajudar os refugiados da região. E dois do grupo foram capturados por bandidos escravagistas: Kris e Borer.

Já nessa terceira sessão, descobrimos o porquê dos orcs estarem invadindo e quem estava por trás dos sequestros escravagistas. Só não contávamos com o fato de tudo estar ligado.

OS PERSONAGENS E OS JOGADORES

 - Borer, elfo ladrão e guerreiro, meu personagem...

- Silvian, humano e ranger, personagem do Silvio Muranaga.

- Focus, elfo mago, personagem do Claudio Bustamante.

- Kris, meio-elfo bardo, personagem do Hélio Bustamante.

- Solvan, humano e ranger, irmão do Silvian, personagem do Claudio Sucurí.
- Viviann, humana e ladra, uma outra tentativa de jogar da Gabriela.

- Morgana, humana maga e dançarina exótica, personagem da Nicinha (minha irmã).

- Personagens NPCs importantes: Paladino, Paladina e Duorm, o Montanha. Duorm era um anão escuro e rabugento, personagem do próprio mestre, que ele colocou ali só pra interagir com seus jogadores.

AVENTURA

 A aventura era pra salvar eu e o Kris, além de conhecer os reais responsáveis pelos sumiços das pessoas e tentar entender a invasão orc como um todo.

Tivemos sucesso em todas essas prerrogativas e em mais algumas, pois alguns de nós tinham pulado da frigideira pra atingir as chamas em cheio.

E só um de nós sobreviveu pra contar o que viu... e não foi o bardo.

Nessa aventura, o mestre disse que ia ser bem pesado e pediu para que minha irmã viesse jogar - mesmo sem muita pilha - pois nós iamos precisar de ajuda. Tanto que a Gabriela tava toda se sentindo por fazer outra ladra, que ia salvar todo mundo, que ia ter a gente na mão, etc...

Hehehe! Até parece que foi fácil.

Enquanto a infantaria orc distraia e saqueava toda aquela região, um grupo nefasto conhecido como "A Sombra Suave" escolhia suas vítimas e as mandava para depois das linhas inimigas, onde havia toda uma extração de escravos para reinos distantes.

O ponto chave para essa força criminosa era a cadeia de cavernas que existiam nas cordilheiras próximas. De lá, eles coordenavam tudo. Inclusive os ataques das tropas orcs, que eram, na verdade, um grande grupo mercenário de quase dois mil e quinhentos braços armados.

E era dentro de um grande túnel que eles mandavam todos os sequestrados, acima das trilhas convencionais nas montanhas. E onde eu e Kris começamos nossa ralação...

ENCONTROS E DIFICULDADES

1 -Em uma carroça supostamente para carregar os refugiados mortos, vários caixões eram movidos por entre os soldados da linha de defesa cheios de pessoas sequestradas, drogadas, amordaçadas e amarradas.

Foi numa viagem dessa carroça que pegaram o Borer e o Kris, botaram ambos drogados e enviaram para o tal esconderijo nos montes. Ali eu já achava que ia mesmo morrer.

Borer, que tinha treinamento com cordas, mesmo drogado e com dificuldades, conseguiu se desamarrar e sair do seu caixão, fugindo e cambaleando pelo túnel orc. Esperou até escurecer para escapar dali sem se mostrar para as sentinelas inimigas.

2 - Enquanto isso, alguns combates entre o restante do grupo e um destacamento inimigo que levava suprimentos deu bons frutos. Uma carta, mal escrita e quase incompreensível é descoberta com perguntas feitas pelo comandante dos orcs para seus comandantes (dentro das cavernas). Mas todos os personagens firaram muito mal depois do combate.

3 - Borer retorna e avisa pro grupo o que estava acontecendo com as pessoas que sumiam. Com as novidades sobre a carta, não é dificil deduzir onde estava o real responsável por tudo aquilo.

Achando que seria fácil invadir algo tão bem escondido, já que não esperavam ser descobertos tão cedo, Silvian e Borer bolam um plano. Dois grupos iriam invadir as cavernas, um pra chamar atenção e outro pra acabar com a raça dos líderes - que já sabíamos que não era orc, já que humanos da Sombra Suave é que estava sumindo com as pessoas - e encontrar todas as pessoas sequestradas.

4 - Plano horrível, típico de jogador novato. O primeiro grupo, que envolvia a segunda personagem da Gabriela, Viviann, além de Solvann, Morgana, Focus e os dois paladinos, foi muito eficaz em chamar atenção, já que tinham dois pirotécnicos magos entre eles. O que eles não sabiam era que estavam na entrada errada da montanha, chamando a atenção de duas aranhas gigantes e várias filhotes. Saldo: dois mortos (Solvann e Viviann - hahaha, outra vez, Gabi).

5 - O segundo grupo, Silvian e Borer apenas, já que era pra ser mais sorrateiro, conseguiu entrar sem alarde na mesma saída da caverna que o Borer escapou. Mapeamos o túnel, encontramos o arsenal, as provisões (devidamente jogadas de cima da montanha sem sermos vistos), achamos os líderes e matamos quase todos. Apenas um escapou - para nosso total desgosto - e era o mais letal!

Quando a gente já tava saíndo, apressado e com medo do chefão ter conseguido pedir ajuda, deparamos com uma tropa de quase trezentos orcs entrando pela entrada principal da caverna. Isso mesmo... 300 cabeças!!!

Viramos papaléguas... corremos mais que qualquer coisa e saímos pela entrada das carroças. COM MAIS DE DUZENTOS MALUCOS BABANDO E BRANDINDO ESPADAS!!! Até hoje eu não sei como a gente conseguiu fugir... Nem pela trilha a gente podia descer, senão eles alcançavam. Foi a coisa mais louca... Pulamos ribanceira abaixo, ralando em pedras, caíndo pela encosta, quebrando tudo que é osso...

UFA! Mas tivemos uma boa dianteira e nos embrenhamos no matagal. O lado ranger do Silvian sempre salvando a gente no final.

6 - O Kris também conseguiu fugir, mas só pra gente descobrir - muito tempo depois - que ele tinha se vendido pra Sombra Suave, mas isso é outra história.

7 - Com os planos da Sombra Suave em mãos, passamos para os oficiais do Forte do Falcão Negro tudo o que a gente podia sobre o assunto e fomos tratar das feridas e das perdas. Silvian ficou muito mais raívoso nas lutas depois da morte do irmão.

8 - E como último desafio, o grupo decidiu ir atrás do último sobrevivente dos cabeças da Sombra Suave, o próprio fundador e o mais perigoso, Knacs, o Suave!

DESFECHO DA SESSÃO

A Gabriela ali ficou muito chateada com sua segunda morte seguida e decidiu não jogar mais com o Sergio. Mas passou a jogar em várias outras rodas de jogo, inclusive as minhas de MARVEL.

O Sucurí tava no exército e, apesar de ter jogado, não tava a fim de dar muitas horas da sua vida ao jogo, principalmente depois do Solvann ter morrido. Aí, parou de jogar... e sumiu aos poucos da galera.

A Nicinha aposentou de vez a Morgana com o Sergio. Mas jogou com ela de tempos em tempos com outros mestres.

Mas a sessão foi excelente!!!

OBSERVAÇÕES

Dali pra frente, a campanha mudava de ares (outro arco de história), de personagens (novos jogadores substituindo os que não iam mais jogar) e de perspectiva (o mestre tava pegando jeito com o sistema e com a ação de criar aventuras). Foi o início de tudo e as portas abertas para muitas outras aventuras fantásticas.

Um tempo mágico!

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Jogador - D&D 2ªEd - Mundo de Cabal - Segunda Aventura


Olha, eu sei que parece doideira minha, mas eu estou acostumado em falar na primeira pessoa quando falo das minhas aventuras com o Borer, então não fiquem grilados. Ok?

Bem, na segunda sessão de jogo, nosso "Amado Mestre" achou que tinha ladrão demais no grupo (basicamente eu) e decidiu botar uma coleira chamada Paladino sempre ao meu lado.

Nessa aventura, a gente tinha que ir rapidamente para o forte mais próximo, avisar da proximidade de tropas da Horda Orc. Simples assim, mas nem por isso fácil.

O velho padre que casou a minha irmã (do Borer) tinha chamado uma dupla de paladinos que residia na vila próxima, solicitando a eles que protegessem a carta que ele havia escrito ao Forte do Falcão Negro, centro de treinamento desses paladinos e centro de defesa de toda a região.

O casal de guerreiros santos - eram parentes de algum tipo, apesar do mestre não deixar isso tão evidente, e nem os nomes deles o cara nos dava - sabiam da importância da carta e aceitaram na hora, mas pediram ajuda no transporte, pois grupamentos grandes de orcs estavam passando por ali, e apenas dois deles não seriam páreo para suas lâminas nojentas.

Então, um conselho foi feito e voluntários surgiram, com corações valorosos (alguns nem tanto, já que eu saí de casa, revoltado com o casamento da minha linda irmã com um humano).

E a galera partiu pro abraço. E quase abraçamos foi a Dona Morte...

Introdução

Todos na minha vila, inclusive meu pai, estavam nervosos com as forças inimigas passeando tão perto de nossos lares e nossas famílias. Os mais capazes formaram um grupo para proteger a carta de pedido de socorro por parte do sacerdote da vila (que eu mesmo batizei de Vila dos Moínhos, já que o mestre não deu nome também).

Os Personagens e os Jogadores

- Borer, elfo ladrão e guerreiro, meu personagem...

- Silvian, humano e ranger, personagem do Silvio Muranaga.

- Focus, elfo mago, personagem do Claudio Bustamante.

- Kris, meio-elfo bardo, personagem do Hélio Bustamante.

- Solvan, humano e ranger, irmão do Silvian, personagem do Claudio Sucuri (agora me pegou, não sei se o nome dele era esse mesmo, mas agora vai esse).

- Personagens sem jogadores, que o mestre colocou no grupo: Paladino, Paladina e Morgana (minha irmã não se pilhou de jogar com ela e largou de mão, preferindo ficar de bate-papo com a Gabriela, sem personagem nessa sessão).

Aventura

Simplesmente atravessar uma pequena cordilheira que separa a Vila dos Moinhos e suas vizinhas do Forte do Falcão Negro. Quatro dias de viagem, se não menos, se fôssemos de cavalo. Mas a cordilheira não era muito boa para cascos e ferraduras. Levaríamos o dobro do tempo, além dos problemas na travessia, que sabíamos que iria acontecer.

Encontros e Dificuldades

1 - Choques de personalidades, entre quase todos os personagens, que ainda não tinham convivido juntos algum tempo real. Sem contar na pentelhação dos paladinos comigo...

2 - Um pequeno grupo de salteadores, querendo vingança pelos seus amigos mortos no cemitério da aventura anterior.

3 - Vários lugares da trilha estavam gritantemente depredados, para dificultar a viajem de quem quer que fosse. Provavelmente obra dos batalhões da Horda. Nessa hora a gente sentiu de verdade a força do inimigo, pois centenas de rastros passavam por ali, além de avalanches e desabamentos propositais serem parte da vista, enquanto o senso de urgência aumentava.

4 - Uma bifurcação na trilha levava até uma caverna natural. Nela estavam 20 oponentes, aparentemente descansando para seguir viagem. Orcs safados...

5 - Três gigantes da ravina tinha sido atraídos pela bagunça das tropas orcs e demos de cara com eles. De cara, de espada, de escudo...

6 - No pico do monte, avistamos o forte. Ele já estava sendo sitiado. Achamos que os orcs estavam passando por nós para chegar a eles, mas era exatamente o contrário. Os orcs mais rebeldes estavam saindo de formação e atacando e pilhando vilarejos mais distantes. Na dúvida de seguir ou voltar, um destacamento de soldados do forte passou pela gente e requisitou - na marra - voluntários para trabalhos paralelos na defesa da área.

7 - Chegamos numa 'ponta de lança' do forte, em uma elevação da estrada. Lá, refugiados aos montes tentavam seguir para lugares mais pacíficos. E descobrimos, para nosso horror, que muitos dos refugiados estavam desaparecendo na viagem durante a noite. O que estava acontecendo com eles? Isso não podia ser obra de orcs desorganizados...

8 - Investigando isso entre os escroques que se espalhavam e se aproveitavam da boa gente, encontrei um grupo de pessoas que estava usando o desespero das pessoas em escapar para seqüestrar e escravizar jovens. Eles pensavam que não iria ter grande procura, já que uma retirada geral era necessária. Tentei me infiltrar nessa guilda de meliantes, mas Kris também chegou no mesmo lugar que eu e havia sido capturado. Sem possibilidade de me avisar, o cara foi torturado e me dedurou no final. Fui pego como escravo também... E esse foi o fim da sessão!

Desfecho da Sessão

Não entregamos a carta, que se mostrou inútil depois do que presenciamos. Também viramos um grupamento de guerrilheiros improvisados. E eu e o Kris fomos capturados por uma guilda de bandidos escravagistas. Bonito! Mal podia esperar para a próxima... e meus amigos também.

Observações

Tudo o que eu me lembro aqui está, óbvio, um pouco anuviado pelo tempo. As vezes eu esqueço um nome, as vezes, uma descrição. Mas a aventura como um todo está encravada na cabeça, portanto, mesmo que eu faça pequenas adaptações e - claro - algumas correções de coerência (acho que eu explico melhor tudo o que aconteceu agora, do que o mestre fez na época, o que eu nem sei se ele realmente se preocupou em fazer, mas eu quero contar uma história embasada aqui)...

Na próxima,... muita gente morrendo! Hehehehehe!

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Jogador - D&D 2ªEd - Mundo de Cabal - Início de tudo...

Agora eu vou contar pra vocês como foi que eu caí de para-quedas no fantástico e maravilhoso mundo do RPG.

Como todos os meus amigos sabem, eu sempre curti demais quadrinhos, a ponto de querer ser desenhista e escritor, de tentar diversas vezes reunir uma galera pra discutir e produzir algo que fosse interessante pra nossa alma de fã, entre outras empreitadas nesse estilo de expressão.

Aí, quando eu tinha dezoito anos, veio um cara esquisitão, com um livro cheio de ilustrações e viajando numa história de que eu poderia fazer parte diretamente de tudo isso que eu tanto adoro. Que eu tinha a capacidade inclusive de criar minhas histórias e entreter um monte de gente... AH! Nessa hora, meu camarada, eu já não queria saber de mais nada, senão cair de cabeça nesse treco de Roleplaying Game. Isso foi em 1989...

Criei me personagem, um elfo (que eu achava que seria igual ao Noturno, dos X-Men), coloquei o meu apelido de infância no nome do figurinha, Borer (meu apelido é um pouco complicado de explicar) e caí dentro de um grupo de malucos que nem eu, em volta de uma mesa cheia de dados estranhos e folhas de papel de vários tipos.

Mas vamos à aventura...

Introdução

Como não podia deixar de ser, um monte de esquisitões que nunca viu isso antes tentava prestar atenção no mestre do jogo, o Sergio Martins, mais maluco que todos juntos. Mas foi legal pacas, pois tinha também duas meninas novatas e - admito - sem elas presentes, acho que eu ia embora, pois era muito muleque com barba pra fazer e cara de idiota junto. E eu tô me incluindo nisso, hehehe.

Os Personagens e os Jogadores

- Meu personagem, o elfo da floresta Borer D'Allinor, ladrão e guerreiro, que já tentei até fazer quadrinhos com ele (saiu na Metal Pesado e na extinta Roleplaying Magazine, faz uma data). Ah, e pra quem não sabe meu nome - Charles Bertho.

- Silvian, humano, ranger e forte bagaray - era personagem do Silvio Muranaga, o japa mais safado que já encontrei, amigo da escola.

- Leanna, meio elfa, louca a pampa, ladra em tempo integral - personagem da Gabriela Pirralho, que na época namorava o outro ranger da roda, o Claudio Ferreira, conhecido mais como Sucuri, que entrou na aventura seguinte.

- Morgana, elfa maga, meio sem graça - personagem da Nicinha Bertho, minha irmã (que não curtiu muito jogar RPG e só aparecia esporadicamente).

- Focus, o elfo mago mamateiro - do Claudio Bustamante, amigão da época do CPII, falecido prematuramente. Que Corellon o tenha!

- o bardo meio-elfo, que vou chamar de Kris, pois eu não lembro mais o nome (vou ficar devendo essa), do parceirão Hélio Bustamante, irmão do Claudio.

Aventura

A aventura se passa num mundo próprio, ainda sem nome (posteriormente chamado de Mundo de Cabal), num ambiente sem mapa (feito na hora, enquanto a gente ia jogando) e com uma aventura beeem introdutória.

A irmã do Borer (??? nem sabia que tinha irmã) ia se casar com um humano. E a festa ia ser grande, daquelas nunca vistas na pequena vila perto da nossa fazenda (de uvas, para fazer vinho por lá mesmo). Todos os personagens eram criados nas redondezas e foram lá para o boquinha livre. O Kris ficava enchendo o saco com musiquinhas de romance, mas era o papel dele de bardo.

O Silvian tava fazendo as vezes de lenhador e tinha acabado de chegar com um monte de lenha pra fogueira da festa, quando um moleque veio correndo do Templo do Sol (ainda não tinha descrições de deuses desse mundo) e gritava que o sacerdote que iria celebrar o casamento tinha desaparecido, com um rastro de sangue na parte de trás do templo, que seguia na direção do cemitério.

O Silvian pegou seu machado e disse que ia ver o que tinha acontecido, mas um grupo maior se prontificou a ir junto. Inclusive eu, que não tava a fim de ouvir minha irmã chorar a noite toda porque não casou com o humano de estimação dela (Borer sempre foi racista).

Daí pra frente, foi só porrada na venta de todo mundo... hehehe!

Encontros e Dificuldades

1 - O primeiro encontro do pessoal foi um grupo de bandidos que usava o cemitério de base e que estava ali na hora errada. Entraram no cacete e nem tinham visto sacerdote nenhum. Mas eles sabiam de umas catacumbas antigas que diziam ser assombradas, uns dois quilômetros adentro da mata.

2 - Como o Silvian era o ranger, além dele dizer que já conhecia o local (que parecia mesmo de mal agouro), ele foi guiando o grupo. Pedreira foi encarar uns ursos famintos no caminho.

3 - Chegando nas ruínas, percebemos que estavam sendo usadas, pois a terra tinha marcas recentes, e algumas gotas de sangue (que deviam ser do sacerdote) arrematavam nossas suspeitas.
Foi quando encaramos orcs. Oito deles. Foi punk, mas deu pra encarar.

4 - Decididos, entramos na marra e achamos um calabouço antigo, onde o sacerdote estava. O velho tinha um galo enorme na cabeça e cortes no braço direito, que sangrava. Ao lado dele estava um orc diferente, cinzento e enorme, cheio de cicatrizes antigas e novos ferimentos graves recentes.

Os orcs queriam o sacerdote para que ele usasse seus dons de cura e salvasse seu líder, um tenente do exército da Horda Negra. Mas já era tarde quando ele chegou e o líder estava morto. Os orcs que enfrentamos estavam decidindo o que fazer em seguida, além de matar o velho padre.

5 - Outro grupo de oito orcs chegou, procurando o líder, e fomos pegos desprevenidos, pois já tínhamos gasto toda a nossa capacidade de cura, seja por poções ou por bandagens. Além dos magos estarem exaustos. Foi quando tivemos que ir mais para o interior das catacumbas e tentar escapar por outra saída.

6 - A parte do 'local assombrado' veio nessa hora, que afugentou os orcs, mas tivemos que encarar nada menos que seis esqueletos e dois zumbis. Nessa hora foi que eu vi que o Borer ia ser o personagem mais legal que eu ia ter. Ele ia destrancar uma porta de ferro para que todos passassem e conseguissem fugir dos zumbis, mas a Gabriela ficou doida e fez a Leanna me empurrar e usar as habilidades dela, só pra ganhar mais XP. Aí, hehehe... zuei muito ela depois... tinha uma armadilha de alçapão, que nenhum dos dois verificou (falta de experiência de jogo mesmo) e então - CABAU (onomatopéia ridícula gentilmente cedida pelo mestre, e daí o apelido)- ela se estabacou e morreu nas pontas envenenadas lá embaixo.

Então, por pura sorte, não fui eu quem se estabacou. Podia ser impressão de novato, mas curti muito mais o personagem a partir dali...

Desfecho da Sessão

A aventura terminou com o pessoal retornando com o sacerdote lanhado, tonto, ferido e vivo pra casar a moça histérica e 'bridezilla'. E os outros convidados que foram salvar o velho pareciam mais massa de pão sovado, sem forças de curtir qualquer coisa que não fosse uma boa noite de sono.

Pra primeira aventura, meus camaradas, foi muito legal. E cativou bastante o pessoal todo. Ponto pro Sergio, que depois da onomatopéia usada na armadilha que matou a Leanna, e em outras sessões, virou Sergio Cabau (que ele rapidamente transformou em Cabal).

Observações

Curti de montão! E como era tudo novidade, nem liguei de não ter mapa, ou mundo, ou até deuses. Mal podia esperar pra conhecer o outro jogo que tanto ouvi falar naquele dia, o MARVEL SUPERHEROES.