Pesquisar este blog

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Jogador - D&D 2ªEd - Mundo de Cabal - Segunda Aventura


Olha, eu sei que parece doideira minha, mas eu estou acostumado em falar na primeira pessoa quando falo das minhas aventuras com o Borer, então não fiquem grilados. Ok?

Bem, na segunda sessão de jogo, nosso "Amado Mestre" achou que tinha ladrão demais no grupo (basicamente eu) e decidiu botar uma coleira chamada Paladino sempre ao meu lado.

Nessa aventura, a gente tinha que ir rapidamente para o forte mais próximo, avisar da proximidade de tropas da Horda Orc. Simples assim, mas nem por isso fácil.

O velho padre que casou a minha irmã (do Borer) tinha chamado uma dupla de paladinos que residia na vila próxima, solicitando a eles que protegessem a carta que ele havia escrito ao Forte do Falcão Negro, centro de treinamento desses paladinos e centro de defesa de toda a região.

O casal de guerreiros santos - eram parentes de algum tipo, apesar do mestre não deixar isso tão evidente, e nem os nomes deles o cara nos dava - sabiam da importância da carta e aceitaram na hora, mas pediram ajuda no transporte, pois grupamentos grandes de orcs estavam passando por ali, e apenas dois deles não seriam páreo para suas lâminas nojentas.

Então, um conselho foi feito e voluntários surgiram, com corações valorosos (alguns nem tanto, já que eu saí de casa, revoltado com o casamento da minha linda irmã com um humano).

E a galera partiu pro abraço. E quase abraçamos foi a Dona Morte...

Introdução

Todos na minha vila, inclusive meu pai, estavam nervosos com as forças inimigas passeando tão perto de nossos lares e nossas famílias. Os mais capazes formaram um grupo para proteger a carta de pedido de socorro por parte do sacerdote da vila (que eu mesmo batizei de Vila dos Moínhos, já que o mestre não deu nome também).

Os Personagens e os Jogadores

- Borer, elfo ladrão e guerreiro, meu personagem...

- Silvian, humano e ranger, personagem do Silvio Muranaga.

- Focus, elfo mago, personagem do Claudio Bustamante.

- Kris, meio-elfo bardo, personagem do Hélio Bustamante.

- Solvan, humano e ranger, irmão do Silvian, personagem do Claudio Sucuri (agora me pegou, não sei se o nome dele era esse mesmo, mas agora vai esse).

- Personagens sem jogadores, que o mestre colocou no grupo: Paladino, Paladina e Morgana (minha irmã não se pilhou de jogar com ela e largou de mão, preferindo ficar de bate-papo com a Gabriela, sem personagem nessa sessão).

Aventura

Simplesmente atravessar uma pequena cordilheira que separa a Vila dos Moinhos e suas vizinhas do Forte do Falcão Negro. Quatro dias de viagem, se não menos, se fôssemos de cavalo. Mas a cordilheira não era muito boa para cascos e ferraduras. Levaríamos o dobro do tempo, além dos problemas na travessia, que sabíamos que iria acontecer.

Encontros e Dificuldades

1 - Choques de personalidades, entre quase todos os personagens, que ainda não tinham convivido juntos algum tempo real. Sem contar na pentelhação dos paladinos comigo...

2 - Um pequeno grupo de salteadores, querendo vingança pelos seus amigos mortos no cemitério da aventura anterior.

3 - Vários lugares da trilha estavam gritantemente depredados, para dificultar a viajem de quem quer que fosse. Provavelmente obra dos batalhões da Horda. Nessa hora a gente sentiu de verdade a força do inimigo, pois centenas de rastros passavam por ali, além de avalanches e desabamentos propositais serem parte da vista, enquanto o senso de urgência aumentava.

4 - Uma bifurcação na trilha levava até uma caverna natural. Nela estavam 20 oponentes, aparentemente descansando para seguir viagem. Orcs safados...

5 - Três gigantes da ravina tinha sido atraídos pela bagunça das tropas orcs e demos de cara com eles. De cara, de espada, de escudo...

6 - No pico do monte, avistamos o forte. Ele já estava sendo sitiado. Achamos que os orcs estavam passando por nós para chegar a eles, mas era exatamente o contrário. Os orcs mais rebeldes estavam saindo de formação e atacando e pilhando vilarejos mais distantes. Na dúvida de seguir ou voltar, um destacamento de soldados do forte passou pela gente e requisitou - na marra - voluntários para trabalhos paralelos na defesa da área.

7 - Chegamos numa 'ponta de lança' do forte, em uma elevação da estrada. Lá, refugiados aos montes tentavam seguir para lugares mais pacíficos. E descobrimos, para nosso horror, que muitos dos refugiados estavam desaparecendo na viagem durante a noite. O que estava acontecendo com eles? Isso não podia ser obra de orcs desorganizados...

8 - Investigando isso entre os escroques que se espalhavam e se aproveitavam da boa gente, encontrei um grupo de pessoas que estava usando o desespero das pessoas em escapar para seqüestrar e escravizar jovens. Eles pensavam que não iria ter grande procura, já que uma retirada geral era necessária. Tentei me infiltrar nessa guilda de meliantes, mas Kris também chegou no mesmo lugar que eu e havia sido capturado. Sem possibilidade de me avisar, o cara foi torturado e me dedurou no final. Fui pego como escravo também... E esse foi o fim da sessão!

Desfecho da Sessão

Não entregamos a carta, que se mostrou inútil depois do que presenciamos. Também viramos um grupamento de guerrilheiros improvisados. E eu e o Kris fomos capturados por uma guilda de bandidos escravagistas. Bonito! Mal podia esperar para a próxima... e meus amigos também.

Observações

Tudo o que eu me lembro aqui está, óbvio, um pouco anuviado pelo tempo. As vezes eu esqueço um nome, as vezes, uma descrição. Mas a aventura como um todo está encravada na cabeça, portanto, mesmo que eu faça pequenas adaptações e - claro - algumas correções de coerência (acho que eu explico melhor tudo o que aconteceu agora, do que o mestre fez na época, o que eu nem sei se ele realmente se preocupou em fazer, mas eu quero contar uma história embasada aqui)...

Na próxima,... muita gente morrendo! Hehehehehe!

Nenhum comentário:

Postar um comentário