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segunda-feira, 6 de junho de 2011

Mestre - Forgotten Realms - Campanha Guerra das Sombras - Sessão 4

Apesar de marcada a sessão meio em cima da hora, aconteceu algum alinhamento astral e tudo foi praticamente exemplar. Teve mais do que quorum e só faltou um jogador, o André! Mas nem por isso o jogo deixou de ser ducaramba...

O clima do jogo foi bom, personagens funcionaram como deviam e a sessão chegou exatamente onde deveria ter chegado na anterior. Como foi o chamado "Jogo Extra", não contou como falta e teve seu plot alinhado, o que só foi bom pra todo mundo.

Quando a galera se reuniu, inclusive, resolveu fazer uma mudança radical na arrumação de dias de jogos. Agora, em vez de ser de 15 em 15 dias, o jogo passa a ser semanal, na segunda (até arrumar um dia melhor - quinta pra mim) e vai ser de 20:00h até a famigerada meia noite. Semanal??? Depois de tanto tempo?? Vou adorar essa mestrada mais pesada outra vez!!!!!!

Mas vamos pro resumão do jogo de ontem...

INTRODUÇÃO

O jogo está terminando a introdução, provavelmente na próxima sessão. Isso se o jogo com menos horas das segundas render, senão duas sessões devem bastar...

Eu havia prometido prêmios para os jogadores que chegassem antes da hora do jogo. Dos quatro jogadores presentes na sessão, o Ximu e o Theurge foram os que chegaram com certa antecedência. Bem, os prêmios não foram exatamente ganhos ainda, mas já introduzi as situações para que seus devidos personagens consigam seus brindes. Aguardem e observem...

Gostaria de solicitar a todos que passem a levar as beberagens e junkfood ANTES da hora do jogo começar. Por mais que tenham perdido pouco tempo (um pouco mais de 20 min), eu vou ter que otimizar tempo nesses jogos de noite, pois 4 horas todos sabem que é pouco pra quem tá acostumado a mestrar 7, 8 horas...

PERSONAGENS & JOGADORES

Delson - Daveth Rabger  elfo verde ranger/arqueiro, personagem de nível 5.

Ximu - Io Coração de Fogo draconato vermelho paladino de Bahamut, personagem de nível 5.

Marcus Pinho (Theurge) - Vimak Ferrossombrio goliath lâmina arcana, personagem de nível 5.

Marcos Kneizl - Gauri Gamesh deva invocador ligado ao Deus do Sol Amaunathor, personagem de nível 5.

André - Ki-Amar Kibrit genasi do fogo guerreiro/mago, personagem de nível 5. Dedé não foi ao jogo, mas isso já era mais do que esperado. Ele disse que não ia poder jogar nada nesse fim de semana.

AVENTURA

Continuando de onde a ultima sessão parou, nossos aventureiros se encontravam nas Costelas do Afogado, vila favelesca em uma caverna subterrânea. Estavam lá para procurar um guia especializado em Subterrâneo, o mundo debaixo do mundo, terra dos drows, Ilithids, duergares e aberrações diversas.

Depois de parcialmente pacificar os hostis da favela, os companheiros resolveram esperar a embarcação que os tiraria dali (a única maneira que eles conheciam) montando uma postura defensiva na doca irregular ali existente.

Confiantes de que poderiam manter a posição, não tiveram grandes problemas. Logo, um barco menor - com certeza não era de transporte de carga - chega com uma tripulação que deixa todos nervosos. Um anão do norte, conhecido como Arthorius, e três mulheres drows, além de dois zumbis de goliath (escravos dos remos do barco), aportavam ali. As fêmeas estavam para ficar, enquanto o anão percorreria o enorme espelho d'água em direção da saída, para comprar montaria apropriada para o Subterrâneo na mesma fazenda que o grupo havia passado na aventura anterior.

Sem as drows no barco, o grupo se sentiu muito mais aliviado para pedir 'carona' até a saída. Depois de algumas horas de conversa, sentiram-se mais a vontade ainda para solicitar ajuda na possibilidade de guiar os companheiros na escuridão das cavernas até achar o local onde estaria a mãe de Vimak.

Desconfianças da parte de Daveth não intimidaram o pedido e acabaram por convencer Arthorius de ajudar. Afinal, o argumento de salvar a mãe de qualquer pessoa é louvável e dificil de ignorar...

Todos partem da fazenda com montarias próprias para cavernas irregulares, andando por horas depois de aportarem com o barco do anão em um entreposto subterrâneo, antigo forte dos anões do sul. Com ajuda, os agora autodenominados Grupo Estranho (apelido dado por Arthorius por causa da variação de raças entre os companheiros) consegue chegar ao Portão do Aço Negro, antiga defesa dos anões contra um dragão já a muito morto.

O Portão, como é mais conhecida, é a cidadela cavernosa onde vários comerciantes do submundo se encontram para fazer apostas vultuosas em gladiadores escravos. Sua arena não é aberta para todos ali, servindo apenas a elite local, que usa o Portão como veraneio e cidade de jogatina e libertinagem.

O Grupo Estranho (esse nome me faz rir toda vez que escrevo) chegou na surdina, se aproveitando do fato da cidade ter grupos particulares de milícia. Cada mansão ali possuia seu corpo de mercenários e, invariavelmente, arrumavam brigas ferrenhas entre si sempre que uma casa ganhava muito mais que as outras. Isso deixava os amigos com facilidade de andar sem serem perturbados, já que não se sabiam em que casa especificamente eles estariam, convidados ou não.

Usando de barganha e propinas, conseguiram entrar sem muito alarde na arena e obtiveram acesso a mãe de Vimak. O plano era que ela seria levada para um camarote onde um falso comerciante de gosto alternativo teria momentos 'a sós' com a goliath. O plano quase dá certo, até que o chefe da carceragem desconfia e o primeiro combate da noite se inicia de forma tensa.

As morte ocorrem rapidamente para os poucos oponentes, mas chamando atenção de todos os presentes na arena. Gladiadores, escravos e mercenários, prostitutas drows e viciadas,... todos estavam eufóricos e determinados a desmembrar os invasores, principalmente depois de descobrirem um elfo da superfície entre eles.

Enquanto a balbúrdia se instalava, o grupo saía pelos portões secundários de passagem de animais para abate e alimentação dos monstros da arena. E se perderam na multidão que polvilhava o exterior, como sempre ocorria quando a arena estava cheia.

Já de posse das montarias, usaram o mesmo trajeto de chegada, mas esbarraram eu uma comitiva sombria bem na passagem do Portão. Ladrões chegavam para a cidadela. Até aí, nada de mais, só que perceberam a forte aura divina de Gauri. Mais específicamente o tiefling desse grupo, que possuia uma aura antagônica tão forte quanto a do invocador de Amaunathor.

Esse combate foi mais raivoso do que o que tiveram com os seguranças da arena.

Apesar de terem sido pegos desprevenidos e quase todos serem imobilizados antes do combate começar, os poucos bandidos que combateram deram MUITO trabalho com seus venenos de enfraquecimento. O goliath do grupo caiu e os danos só não foram maiores porque os bandidos imobilizados pelas correntes mágicas de Gauri foram mortos antes de reagirem.

Já com toda a cidadela atrás deles, conseguiram se esgueirar pelas cavernas de volta ao entreposto anão e encontrar Arthorius, que lá estava para transportar o Grupo Estranho (hahaha) pra fora daquele inferno.

ENCONTROS E DIFICULDADES

1. Manter suas defesas contra possíveis ataques dos moradores famintos e claramente interessados em seus pertences, na Costelas do Afogado. Essa foi moleza...

2. Conseguir transporte com o "evento aleatório" da sessão, Arthorius. Precisavam ser sinceros com o cara, senão o grupo ia acabar encarando invariavelmente todos os figuras da favela. E mandaram bem... Nada como serem verdadeiros com a causa de vez em quando. E Arthorius se mostrou mais interessante do que parecia quando foi rolado. Quase um personagem a ser jogado por mim "de player".

3. O transporte foi tranquilo até o Portão, pois conseguiram o guia afinal de contas. Sem o guia, eu já tinha bolado uns 3 encontros. E um deles BEM mortal! Se o guia fosse descartado, acho que a sessão ia ser só porrada atrás de porrada e não iam sair daqui desse tópico.

4. Conseguir entrar na Arena e arrancar a mãe o Vimak de lá. Com o tom certo, o Paladino mandou bem sem ser o 'malandro' da parada. E não é a primeira vez, o que reforça o role de porta-voz do grupo.

5. A primeira panca do jogo. Rápido e eficiente. Os caras nem conseguiram acionar ajuda. Pena que o Daveth foi visto matando as drows drogadas que iam atacar ele. Mesmo assim, mandaram bem e o objetivo foi conquistado rapidamente.

6. Fugir da Arena e da cidadela. Essa foi de mestre, pois conseguir se embrenhar na multidão com um 'grupo estranho' era punk. Uma manobra dificil, mas meu rolamento de percepção dos inimigos foi quase falha crítica.

7. Encarar o grupo de bandidos no final. Ah, se o Marcão não tira essas correntes luminosas do bolso, tava todo mundo na vala do Caju! Seis ladrões em seu ambiente de breu. Morte quase certa que - obviamente - passou um pouco longe! E eu ainda tinha feito a ficha do tiefling, pra ser usado como um possível inimigo futuro do Gauri... Tem vilão que não tem futuro mesmo!

FINAL DA SESSÃO

Conseguiram resgatar a mãe sinistra do goliath. Até então ninguém tinha desenvolvido a madame Regin Ferrosombrio, o que me deu oportunidade de inserir a futura espada do Vimak. Agora todos já sabem que ela é uma Artificer lvl 10 e forte pagaray! Esse foi meu presentinho pro Marcus ter chegado antes... Alguém que vai fazer uma espadinha sinistra e personalizada pro meio-gigante mais sem noção de Faerun. Se o cara não chega antes da hora de começar o jogo, tava nos planos da aventura a mãe do personagem estar sendo dilacerada na Arena quando todos estivessem entrado no camarote vazio. Ia ser sinistro ver todo mundo pular lá embaixo pra salvar restos de carne morimbunda e conseguir sair depois, com o que sobrassse dela...;P

Já o meu presente pro X é uma certa espadinha brilhante, que está pedindo ajuda. Se esse gancho de aventura se firmar, ela deve levar o 'Iguana Bacana' e seu grupo pra algo realmente legal. Se não tivesse chegado antes, provavelmente a espada seria de outro tipo, mais infernal e que deixaria nosso tiefling mais sinistrex, porradex e mais cara de 'imune a magia', sacou Marcão? ;P

OBSERVAÇÕES

Sei que pode não ter nada a ver ficar colocando as possibilidades do jogo que acabaram não acontecendo, mas eu gosto de compartilhar o que eu normalmente preparo pro jogo. Não só o que é jogado, mas o que poderia acontecer, o que eu realmente deixei preparado se as coisas fossem diferentes.

Isso ilustra um pouco que eu não mestro exatamente de improviso!

Ou não... heheheh!

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